O governo da [República Democrática do Congo (RDC)] anunciou em 1 de agosto de 2018 que resultados preliminares de laboratório indicam um conjunto de casos de doençap pelo vírus ébola (EVD em inglês)na província de Kivu do Norte. O anúncio foi divulgado pouco mais de uma semana depois de o Ministério da Saúde declarar o fim de um surto na província de Equateur, na parte ocidental do país, a cerca de 2 500 km de Kivu do Norte. (OMS, 1 de agosto de 2018)
O Ministério da Saúde Pública anunciou hoje [8 de agosto] o lançamento de vacinas contra o ébola para populações de alto risco na província de Kivu do Norte. As vacinações começaram apenas uma semana após o anúncio de um segundo surto de ébola este ano no país. Até o momento, foram notificados 44 casos, dos quais 17 foram confirmados. (OMS, 8 de agosto de 2018)
O dia 1 de setembro de 2018 marca um mês desde a declaração do surto de [EVD] nas províncias do norte de Kivu e Ituri. Em 2 de setembro de 2018, um total de 122 casos confirmados e prováveis de EVD, incluindo 82 mortes, foram relatados. Dos 122 casos, 91 são confirmados e 31 são prováveis. O epicentro do surto continua sendo a Zona de Saúde de Mabalako, na província de Kivu Norte, registando 70% (86/122) de todos os casos e 76% (62/82) mortes, incluindo 65 casos confirmados e 21 prováveis. Além disso, quatro outras zonas de saúde na província de Kivu do Norte e uma na província de Ituri relataram casos confirmados e prováveis. É preocupante o aparente aumento da transmissão na Zona de Saúde de Beni, onde o número de casos confirmados e prováveis aumentou de oito em 23 de agosto de 2018 para 19 casos em 2 de setembro de 2018. (OMS, 4 de setembro de 2018)
Embora tenham sido feitos progressos substanciais para limitar a propagação da doença a novas áreas e a situação em Mangina (Zona de Saúde de Mabalako) se esteja a estabilizar, as cidades de Beni e Butembo tornaram-se o novo ponto de contágio. Em 18 de setembro de 2018, um total de 142 casos de EVD (111 confirmados e 31 prováveis), incluindo 97 mortes (66 confirmados e 31 prováveis), foram relatados em sete Zonas de Saúde na província de Kivu do Norte (Beni, Butembo, Kalunguta, Mabalako, Masereka, Musienene e Oicha) e Zona de Saúde Mandima, na província de Ituri. (OMS, 20 de setembro de 2018)
O surto de [EVD] na [RDC] tornou-se cada vez mais potenciado por desafios de segurança em áreas de risco, particularmente Beni. Desde o último Disease Outbreak News (dados de 9 de outubro), 29 novos casos confirmados de DVE foram relatados: 23 de Beni, quatro de Butembo, um de Mabalako e um das zonas de saúde Masereka na província de Kivu do Norte. (OMS, 11 de outubro de 2018)
A reunião do Comité de Emergência, convocada pelo Diretor-Geral da OMS, de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) (2005), sobre o surto de [EVD] na [RDC] ocorreu em 17 de outubro de 2018. Era de opinião do Comité que um Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (PHEIC em inglês) não fosse declarada no momento. Mas o Comité continuava profundamente preocupado com o surto e enfatizou que as atividades de resposta precisavam de ser intensificadas, sendo a vigilância contínua crítica. O Comité também observou a situação de segurança muito complexa. (OMS, 17 de outubro de 2018)
O Diretor-Geral da OMS declarou hoje o surto de [EVD] na [RDC] uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (PHEIC). (OMS, 17 de julho de 2019)
As autoridades de saúde da República Democrática do Congo (RDC) anunciaram planos para introduzir uma segunda vacina experimental contra o ébola, fabricada pela Johnson & Johnson, a partir de meados de outubro. (OMS, 23 de setembro de 2019)
Em 28 de agosto de 2019, o Uganda recebeu um caso importado de ébola Virus Disease (EVD) da República Democrática do Congo no distrito de Kasese, Uganda. Em 28 de outubro de 2019, o Ministério da Saúde declarou oficialmente o fim do surto da doença pelo vírus ébola (EVD) que ocorreu no distrito de Kasese. (Uganda Govt / OMS, 28 de outubro de 2019)
Em 29 de outubro, foram registados um total de 3269 casos de EVD, incluindo 3 152 casos confirmados e 117 prováveis, dos quais 2 182 casos morreram (taxa de mortalidade geral de 67%). Do total de casos confirmados e prováveis, 56% (n = 1 841) eram do sexo feminino, 28% (n = 926) eram crianças com menos de 18 anos e 5% (n = 163) eram trabalhadores da saúde. (OMS, 31 de outubro de 2019)
Na noite de 27 de novembro, atacantes armados não identificados lançaram dois ataques separados em um acampamento que abriga a equipe de resposta a surtos de ébola nas minas de Biakato e no escritório de coordenação do ébola em Mangina. Estes foram os mais recentes de uma série de incidentes similares este ano, durante os quais a OMS documentou aproximadamente 390 ataques a instalações de saúde que mataram 11 e feriram 83 profissionais e pacientes da RDC. (OMS, 01 dez 2019)
Em 11 de janeiro de 2019, foram relatados um total de 3 395 casos de EVD, incluindo 3 277 confirmados e 118 casos prováveis. Foram registadas 2 235 mortes, incluindo 2 114 entre os casos confirmados, resultando em uma taxa de mortalidade entre os casos confirmados de 65% (2 117/3 277). O número acumulado de trabalhadores da saúde permanece 169, o que representa 5% dos casos confirmados e prováveis até o momento. (OMS, 12 de janeiro de 2020)
O surto de EVD nas províncias de Kivu do Norte, Kivu do Sul e Ituri na República Democrática do Congo permanece estável, sem novos casos e mortes registadas durante a semana do relatório. Este é o décimo nono dia consecutivo sem relatar novos casos confirmados de EVD. Nos últimos 21 dias (de 16 de fevereiro a 7 de março de 2020), um novo caso confirmado foi registado na área de saúde de Kanzulinzuli, na Zona de Saúde de Beni. O último caso confirmado de EVD foi liberado da instalação de isolamento em 3 de março de 2020. Em 7 de março de 2020, um total de 3 444 casos de EVD, incluindo 3 310 confirmados e 134 casos prováveis, foram relatados. Até o momento, casos confirmados foram relatados em 29 zonas de saúde. [...] Em 7 de março de 2020, foram registadas um total de 2 264 mortes, incluindo 2 130 entre os casos confirmados, resultando em uma taxa de mortalidade entre os casos confirmados de 64% (2 130/3 310). Em 7 de março de 2020, o número total de profissionais de saúde afetados permanece em 171, representando 5% dos casos confirmados e prováveis. (OMS, 8 de março de 2020)
